domingo, 31 de agosto de 2008

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terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não importa se os fios são lisos ou enrolados, a verdade é que nenhuma mulher está satisfeita com os seus cabelos. Sempre existe um problema como fios secos, arrepiados, volume demais ou de menos.
Para contorná-los existem diversas armas, mas as mais utilizadas são os processos químicos e o secador, que acabam por danificar os fios, ainda mais se atuam em conjunto com outros agressores, típicos do verão, como sol, vento e água do mar e da piscina.
Neste verão 2008, lançamos um desafio para você. A estação mais quente do ano pede fios com cara de naturais. Aceita o desafio de abandonar o liso chapado por um tempo? Para ajudá-la a deixar os fios naturais, mas bonitos, pedimos a dois especialistas ensinarem dicas de cuidados que ajudam para deixar fios, enrolados ou lisos, sempre belos. Confira o resultado a seguir.

Cachos na moda

“Os fios dos cabelos cacheados e ondulados possuem uma estrutura mais quadrada, com mais pontas para fora, espigadas. Quanto mais enrolado os fios, mais porosos eles são e mais cuidados eles exigem”. A afirmação é do cabeleireiro Wanderley Nunes que ensina dicas para você valorizar seus cachos, que, acredite, estarão super na moda neste verão.
“Aplicar diariamente um umidificador nas pontas ou um reparador é essencial. Também é importante nunca, nunca mesmo pentear os fios com os cabelos molhados porque isso solta as ondas e espiga o cabelo. Ficar passando as mãos também causa este efeito, por isso, evite!”, ressalta Wanderley. Se pela manhã você acordar com os fios amassados e espigados, a dica é molhar os cabelos e amassar os cachos com as mãos.
Como os cabelos enrolados são naturalmente secos, pois as ondas não permitem que a oleosidade natural da raiz se espalhe pelos fios, Wanderley recomenda uma hidratação por mês, feita com produtos de boas marcas, específicos para este tipo de cabelo.
Na hora de secar os fios, tire o excesso de água com o secador com difusor. “Nunca seque totalmente e passe, em seguida, um produto leave in, que mantém os cachos no lugar, domados”, afirma o cabeleireiro. Se você não quiser secar no secador, evite somente sair ao vento porque isso também espiga os fios cacheados.

Lisos também exigem cuidados

Segundo o hairstylist Nilton Tamba, os cabelos naturalmente lisos são mais fáceis de se manter. Para ficarem saudáveis, exigem apenas que os cuidados básicos, como lavar e condicionar, sejam feitos com produtos adequados para cada natureza e textura de fio. A hidratação dos fios também deve fazer parte da rotina de quem tem fios lisos. Os motivos? Cabelos mais saudáveis, fortes e brilhantes.
O maior problema enfrentado pelos fios naturalmente lisos são os temidos arrepiados, que teimam em aparecer, principalmente se o tempo está úmido. Para combatê-los, Nilton Tamba recomenda o uso de finalizadores, os chamados produtos leave in.
A falta de volume também pode ser um problema para quem tem cabelos lisos. Os compridos podem ganhar mais volume com uma trança feita à noite, com os cabelos levemente úmidos. “Tire a trança pela manhã. O resultado são fios levemente ondulados, um efeito lindo e charmoso”, ressalta Nilton. Se forem curtos, ganhe mais volume secando-os, com o secador, no sentido contrário ao crescimento dos fios.
Já os cabelos alisados, seja pelas chamadas escovas progressivas ou pelo alisamento definitivo, precisam de uma atenção especial. “Estes fios sofreram agressões e estão fragilizados. Recomendo tratamentos intensivos formulados com princípios ativos que regeneram e reconstroem os fios”, adverte Nilton.
A dica, na hora de escolher os produtos, é optar por aqueles que são desenvolvidos com alta tecnologia e formulados com agentes que possibilitam uma penetração na camada interna do fio.
“As marcas de cosméticos mais conceituadas desenvolveram produtos específicos para antiencrespamento dos fios, para dar mais brilho e para proteger da umidade, os chamados antifrizz”, completa o profissional.

Cada rosto pede um tipo de cabelo diferente

Cada rosto pede um tipo de cabelo diferente: rosto redondo, rosto quadrado, rosto triangular e rosto oval.
Descubra o seu estilo.

Rosto Redondo

Estilo

Passa a impressão de que está acima do peso, mesmo não estando. A ilusão ocorre porque a face é larga. Testa curta e queixo pequeno.

Não combina
Penteados puxados para trás; cabelos encaracolados e permanentes.

Use
Cabelos em fio reto sem muito volume, ou curtos. Repicados e costeletas também são indicados. Abuse das franjas, elas vão dar a ilusão de que o seu rosto não é tão redondo.

Rosto Quadrado

Estilo

As mandíbulas são mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimensão das maçãs da face.

Não combina

Cabelos curtinhos ou repartidos ao meio, o mesmo ocorre com cortes geométricos e franjas pesadas.

Use

Fio reto com franjas levemente desfiadas, cabelos ondulados e cheios nas laterais. O Chanel com franjas também causam um bom efeito. Os cabelos médios e longos favorecem mais este tipo de rosto.

Rosto Triangular

Estilo

Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais.

Não combina

Penteados divididos ao meio e franja muito curta.UseCorte repicado em todo o comprimento do cabelo; fios curtos, lisos e ondulados. Penteados espetados e franjas soltas. O comprimento deve ser entre o queixo e o pescoço. Evite usar os cabelos puxados para trás.

Rosto Oval

Estilo

Queixo um pouco comprido e testa alta

Não combina

Cortes retos, além de penteados longos e lisos.

Use

Repicados nas pontas das franjas e cortes curtos. Aceita vários tipos de cortes, desde que o rosto fique em evidência.

Argiloterapia: o peeling capilar

Argiloterapia: o peeling capilar Eficaz contra queda, caspa e seborréia, a argiloterapia é um filão para o cabeleireiro que deseja seguir a tendência dos tratamentos naturais. Seu uso elimina totalmente impurezas e células mortas do couro cabeludo e dos fios. Adstringente, tonificante e estimulante, a argila é ainda à prova de alergias.Ávidas por novidades, as clientes buscam sempre novas fórmulas para tratar do cabelo. Por outro lado, os cabeleireiros não medem esforços na hora de se especializar e trazer novidades para atender à demanda. Assim como cresceram os serviços de mechas, colorações e escovas que alisam os fios, aumentou, no mesmo ritmo, o interesse por tratamentos que recuperam fios submetidos a tantas químicas. Fórmulas que garantam bons resultados estão entre os serviços mais procurados. Elas fazem com que a cliente retorne outras vezes, para novas sessões, ou seja, a clientela é fidelizada e o lucro do salão se multiplica.De olho no filão, alguns terapeutas capilares investem na tendência dos cosméticos naturais e indicam a argila como a nova arma para tratar dos fios. Conhecida há milênios, já foi usada para mumificar corpos na Antigüidade e como medicamento poderoso na medicina egípcia, árabe e grega. Além da ação terapêutica, ela também virou sucesso em tratamentos estéticos para rosto e corpo. Mas o hit do momento é utilizá-la para combater vários problemas do couro cabeludo.Limpeza totalCom ação bactericida, regeneradora, antiinflamatória e anti-séptica, a argila promove um tipo de peeling capilar. Rica em oligoelementos e sais mineirais (zinco, cálcio, potássio, ferro, magnésio, sílica e sódio), ela elimina as células mortas, retira todo tipo de impurezas e resíduos, faz uma limpeza profunda, diminuindo oleosidade, seborréia e caspa, além de ativar a circulação. A terapeuta capilar Sheila Bellotti, proprietária de um centro capilar que leva seu nome, no Rio de Janeiro, explica que, em contato com o couro cabeludo, a máscara de argila tonifica e desintoxica a região. "Já nos fios, a ação antioxidante e a quantidade de nutrientes garantem que eles fiquem mais saudáveis, revitalizados e hidratados profundamente", diz ela, que costuma aplicar marcas que já vêm prontas, como Águas de São Pedro. Totalmente natural, o ativo é bem aceito até mesmo por quem sofre com problemas alérgicos ou tem o couro cabeludo supersensível.Segundo a terapeuta, os tipos de argila mais usados para tratamentos capilares são os de cor verde e preta. A primeira tem ação mais tonificante, de limpeza, e é indicada para fios normais ou com oleosidade controlada. Já a preta, mais ácida, contém maior quantidade de matéria orgânica e enxofre. Ela age na raiz com oleosidade excessiva, trata alguns casos de alopecia e também de queda.Dependendo do caso, são necessárias de 10 a 12 sessões, com intervalos semanais entre elas. Sheila Bellotti alerta os cabeleireiros que, em alguns casos, se os fios estiverem muito ressecados e for feita a aplicação de argila, eles podem parecer ainda mais secos. "Isso até acontece eventualmente nas primeiras sessões, mas essa aparência muda com o uso freqüente de hidratantes e da própria argila, que tem também a função de equilibrar a fibra capilar. Aos poucos, os fios se revigoram e ganham brilho", ensina. Sheila, que também é professora de tricologia (estudo do cabelo), costuma fazer a argiloterapia junto com outras técnicas. "Como tenho um centro capilar especializado em tratamentos, acabo incluindo a argiloterapia como uma etapa do processo, sempre aliada a outros métodos e equipamentos, como laserterapia. A indicação varia conforme o cabelo da cliente", finaliza.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O que é beleza?

Quem lida com criação deve entender como cognição e emoção estão unidas na experiência estética.

Todos concordam que a “fórmula” ideal para o desenvolvimento de um projeto de interface se faz com o equilíbrio entre conhecimento e estética. Além de aspectos como arquitetura da informação, usabilidade, navegabilidade e conteúdo consistente, importantíssimos nestes projetos, sabemos que a estética - o tratamento gráfico - desempenha um papel extremamente importante.
De fato, a questão sobre o que é ou não belo influencia diretamente muitos aspectos de nossa vida à estética e o conhecimento.
Enquanto os filósofos a relacionam principalmente com a arte e os psicólogos a vêem como pura sensação de prazer, para o leigo estética é pura questão de gosto.
A biologia evolutiva explica que os “ideais de beleza”, pela vantagem seletiva que proporcionam, ficaram programados de algum modo em nosso patrimônio genético. É fato comprovado que as pessoas acham mais agradáveis regiões fluviais e lugares com vegetação verde e exuberante que desertos e montanhas escarpadas. Para nossos antepassados, viver naquelas áreas representava uma vantagem, pela facilidade de conseguir alimento e água e porque ofereciam defesa contra seus inimigos.
A psicologia experimental por sua vez deu origem também ao chamado campo da estética informacional. Pesquisadores demonstraram serem os padrões gráficos os que estimulam a capacidade investigativa do observador, isto é, aqueles capazes de despertar sua curiosidade.
Equilíbrio parece ser a palavra chave quando o assunto é estética. Figuras muito simples são monótonas; as muito complexas surgem como uma massa confusa que não desperta interesse. As figuras consideradas mais atraentes pela maioria das pessoas têm exatamente o nível de complexidade capaz de produzir no aparelho perceptivo estruturas de ordem superior, também chamadas de “supersignos”.
Ou seja, um padrão dotado de beleza é caracterizado por um ótimo grau de densidade informacional.
Alexander Baumgarten, fundador da estética moderna, definiu a experiência estética como a forma “sensível” do conhecimento – em oposição à forma “racional–conceitual”. Para ele o belo representaria o pólo oposto da razão.
Já Nelson Goodman, filósofo americano, em seu livro Languages of art, censurava essa separação estrita entre as esferas cognitiva e emocional afirmando que: “Colocamos, de um lado, impressões dos sentidos, percepções, deduções, hipóteses, fatos e verdade; de outro, prazer, dor, interesse, satisfação, reações emocionais, simpatia e aversão. Com isso tornamo–nos incapazes de perceber que as emoções funcionam cognitivamente na experiência estética”.
Se a cognição e a emoção estão tão unidas, não faz sentido separá–las na experiência estética. Aquilo que nós consideramos belo não é sempre racional, embora a pura racionalidade possa ser muito bela. Mas uma coisa é certa, a eficiência e a elegância estão extremamente ligadas.
No entanto, apesar desta união entre emoção e cognição, existe uma diferença marcante: enquanto a alegria e o contentamento são sentimentos nebulosos, em parte inconscientes, de natureza visceral e não refletida, a experiência estética é mais consciente.
Podemos na maior parte das vezes identificar muito claramente o objeto que consideramos belo, algo que não ocorre com o sentimento de bem–estar, que percebemos de forma difusa.
Isso torna ainda mais difícil responder à questão sobre o significado do belo.
Apesar disto, vamos fazer uma tentativa. Vamos pensar em um objeto estético de qualquer espécie – uma interface, uma escultura, uma teoria científica, uma paisagem –apenas como um modelo formado por elementos individuais relacionados entre si.
A questão é: como deve estar arranjado esse modelo, como devemos percebê–lo, para julgá–lo belo?
Com este procedimento, praticamente todos os fenômenos de experiência estética descritos pela psicologia experimental podem ser classificados em quatro categorias:
1. Beleza do primeiro tipo. Surge das relações dos elementos no interior de um modelo. Essas propriedades são a coerência, a simetria, o equilíbrio, a clareza, a simplicidade, a harmonia, a elegância, a unidade, a continuidade e - talvez o mais importante - a adequação. Descrevem um certo tipo de ordem no interior de um modelo.
2. Beleza do segundo tipo. Refere–se menos a um objeto e mais a uma relação pessoal entre o objeto e quem o contempla. Ou seja, ligação, familiaridade, confiança, empatia, ou a possibilidade de participar pessoalmente de algo. Pensamentos e objetos adquirem valor estético quando nos tocam pessoalmente, nos emocionam, quando refletem algo de nós, quando nos identificamos com eles de alguma forma, ou projetamos neles nossos pensamentos e emoções.
A beleza do segundo tipo está na base de fenômenos tão distintos como a simpatia, a sensação de pertencer a um lugar e também nossa predileção por teorias e idéias de acordo com nossa visão de mundo. Além disso, não é simplesmente a familiaridade que produz o valor estético, mas uma particular mistura do novo e do familiar.
3. Beleza do terceiro tipo. Os critérios de beleza são estímulo, excitação, novidade, complexidade, mas também criatividade. É belo sentir–se criativo. A beleza não refere apenas a objetos, mas também a ações. Pode ser belo fazer novas descobertas, produzir arte, escrever livros, ou expressar as próprias idéias. A beleza dessas ações não depende tanto de o objeto produzido ter sido belo: a questão mais importante é se lidar com esse objeto foi uma experiência estimulante.
4. Estética elementar. Esta é a categoria que melhor corresponde à concepção da beleza como experiência sensorial e sensação de prazer. Nossa preferência por sons harmônicos, paisagens fluviais, rostos simétricos ou corpos bem moldados faz parte desta categoria. A característica central das teorias da estética elementar é que os objetos não possuem nenhum caráter simbólico adicional. Uma rosa, nesse aspecto, é realmente uma rosa, não um sinal de afeto, nem um símbolo romântico, nem uma metáfora para o florescimento e a decadência.
Estas quatro categorias nos ajudam a descrever as sensações estéticas em toda sua amplitude e, ao mesmo tempo em que nos fornecem uma nomenclatura para valores de beleza, deixam espaço para preferências individuais.
Este sistema de classificação dos valores estéticos tem também uma utilidade prática para todos os que lidam com a produção e divulgação de conhecimentos. Designers, artistas, jornalistas, publicitários, pedagogos ou cientistas podem e devem levar em conta os valores estéticos fundamentais, de forma consciente ou puramente intuitiva.