segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Argila é nova arma para tratar os cabelos

DivulgaçãoO tratamento de argiloterapia faz espécie de ’peelin capilar’, limpando profundamente os fios
A argila é a mais nova arma para tratar os cabelos. Livre de químicas, a máscara de argila sulfurosa pode ser aplicada em todos os tipos de cabelo e usada por crianças e gestantes. Esse tratamento natural age nos fios efetuando uma limpeza profunda, revigorando e dando brilho aos cabelos. De acordo com a tricologista e terapeuta capilar Sheila Bellotti, do Centro Capilar que leva o seu nome, localizado na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, as argilas mais usadas nos tratamentos dos cabelos são a verde e a preta devido a ação adstringente, tonificante e estimulante. A argila verde é mais indicada para cabelos e peles normais que precisam apenas de tonificação, estimulação do couro cabeludo e limpeza. Já a argila preta é indicada para o tratamento de pessoas com oleosidade excessiva e queda dos fios. Quando a argila é aplicada na raiz dos cabelos, ela proporciona uma espécie de 'peeling capilar' ao remover as células mortas, liberar as toxinas do organismo, ativar a circulação do couro cabeludo e absorver as impurezas e resíduos."Por ser rica em sais minerais, a argila também vem sendo utilizada para os casos de caspa, seborréia e queda, devido a sua ação cicatrizante e por reequilibrar as funções orgânicas", destaca Sheila. A terapeuta recomenda que cabelos muito ressecados não sejam submetidos ao tratamento antes de usar um hidrante potente. "Quando os fios estão muito ressecados, nas primeiras sessões eles podem aparentar falta de vitalidade. Mas isso é corrigido com uso freqüente de hidrantes e da própria argila", especifica. O tratamento de argiloterapia dura de 10 a 12 sessões, com intervalos semanais. A partir da terceira sessão os resultados começam a aparecer. Cada aplicação custa de R$ 90 a R$ 150.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Conhecendo o cabelo

Composto de hidrogênio, carbono, oxigênio, nitrogênio e enxofre. A textura do cabelo se dá pelas diferentes porcentagens desses elementos.
Todo cabelo é feito do mesmo material básico: A proteína. Essa proteína é chamada de queratina. A queratina se apresenta sob diferentes forma, no que diz respeito ao tratamento do cabelo, a mais importante, a cutícula.
A cutcula é formada de vários revestimentos de células chamados escamas.

Sem proteção, o cabelo se deteriora, as escamas se levantam. Ele perde o brilho e torna-se spero, o cabelo está seco.
O fio consiste em três camadas, são elas:
Cutcula
Camada externa do cabelo. a cutcula que proporciona proteo, flexibilidade, fora e brilho.
Cortex
Camada intermediaria do cabelo. Determina a cor do cabelo.
Medula
Camada central do cabelo.
Queratina
Composta por cadeias de aminocidos unidos entre si por vrios tipos de correntes peptdicas.
Couro cabeludo
Pele que reveste o cranio, onde está o cabelo. É a base da vida, solo e nutriente do cabelo.
Epiderme
Penetra no interior da derme para formar o involucro externo do folculo piloso.
Não há capilares sanguíneos, e sim celulas que se renovam a cada 30 ou 45 dias. A epiderme possui um revestimento superior chamado revestimento corneo, formado pela superposição de celulas mortas. Ele protege os revestimentos profundos da pele.
Foliculo piloso
Parte interna em forma de bolsa. É no folculo piloso que o cabelo toma forma. É irrigado por numerosos capilares sanguíneos, principalmente em sua base onde está a papila dérmica - local onde geredo o cabelo.
Glandulas sebáceas
Estão unidas ao foliculo piloso. Produz o sebo(olo) que protege o couro cabeludo.
O ciclo de vida do cabelo
O fio de cabelo cresce cerca de 1 cm por mês e cada fio tem uma vida média de 4 anos. Ele passa por 3 fases de desenvolvimento em seu ciclo de vida.
Fase de Crescimento (angena)
Esta fase dura entre 3 e 5 anos. As células da papila dérmica se dividem permanentemente e empurram as precedentes para cima. Este processo é o responsvel pelo crescimento dos fios.
Fase de Repouso (Catgena)
Sua duração varia de 3 a 4 semanas. A divisão celular diminui e depois cessa. O cabelo não cresce mais.
Fase de Queda (Telgena)
Duração média de 3 a 4 meses. A multiplicação celular não acontece mais e o cabelo desprende e cai. Em seguida a papila se reativa e um novo fio de cabelo se forma.
Na vida de um ser humano, cada folículo pode produzir em torno de 25 ciclos.
Um cabelo equilibrado compreende cerca de 85% de cabelos em anfase e 15% em catfase e telfase. Se o equilbrio da duração destas fases interrompido, ocorre a anomalia da queda capilar.

COMO PREVENIR AS DOENÇAS DO COURO CABELUDO:

. Procure lavar o cabelo com água de morna para fria, com temperatura por volta de 22ºC;.
Não durma com os cabelos molhados e nem úmidos;.
Use xampus para seu tipo de cabelo e condicionador apenas nas pontas;.
Não utilize produtos ou tome comprimidos sem orientação médica;.
Alimente-se de forma saudável, beba água e tente evitar o estresse;.
Procure um dermatologista na primeira suspeita de qualquer tipo de doença do couro cabeludo.



Fios em quedaA queda de cabelo afeta um grande número de pessoas e pode trazer conseqüências emocionais para ambos os sexos. Para o dermatologista Gilvan Alves, esse problema emocional vem desde os primórdios da humanidade porque todas as pessoas se preocupam bastante com os cabelos.

Além do emocional, a queda de cabelo, também conhecida como alopecia, pode ser uma conseqüência da alteração no folículo piloso. "Se essas alterações forem não-destrutivas da matriz capilar, ocorre um novo crescimento.

Se elas provocam destruição da matriz capilar, resultam na formação de feridas produzindo queda permanente", explica.Inflamações da pele como, por exemplo, psoriase e dermatite atópica, podem surgir no couro cabeludo e em outras partes do corpo. Vale destacar que o diagnóstico das doenças é feito sempre por um dermatologista, que irá prescrever o melhor tratamento para cada caso.

A seborréia ou caspa (dermatite seborréica) é uma das doenças mais comuns na temporada. Ela acomete cerca de 2 a 5% da população, sendo mais freqüente no sexo masculino. Pode ser mais intensa nos recém-nascidos e a partir da adolescência. Segundo o dermatologista Gilvan Alves, nos adolescentes, devido ao estímulo hormonal, as glândulas sebáceas estão em maior atividade, por isso, os adolescentes estão mais propícios ao problema.

"A caspa acontece devido a um excesso de oleosidade produzida por um aumento da secreção das glândulas sebáceas que existem na pele. Ela tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e piora. O inverno está entre os períodos mais desfavoráveis, pois, com o frio e o clima seco a pele fica mais irritada e inflamada", afirma o especialista.
O estresse e o cansaço ligados ao ritmo de vida acelerado também podem ser os fatores iniciais para que a caspa apareça ou piore.Já a coceira do couro cabeludo é variável. Com o frio ou com o estresse, pode piorar. "Por se tratar de uma doença crônica, é importante o uso de medicamentos, como xampus apropriados. O excesso de oleosidade cria um ambiente favorável ao desenvolvimento da caspa", explica o dermatologista.

Dicas para fazer seu cabelo crescer mais rápido

Se o seu cabelo parou de crescer ou está devagar quase parando, alguma coisa pode estar acontecendo com ele. Para você fazer parte da turma da Rapunzel, confira algumas dicas.Veja também:
» Veja 25 truques para deixar seu cabelo maravilhoso » 10 erros imperdoáveis na hora de tingir os cabelos
O cabelão batendo na cintura nunca sai de moda, por mais que os curtinhos fiquem um arraso. E tem mais: a maioria dos homens também curte uma cabeleira. Mas nem todo mundo consegue ter cabelos longos. Segundo Geová Gouveia, diretor do Phortal do Cabelo (SP) inúmeros fatores podem contribuir para que a média normal de crescimento dos fios, um centímetro por mês, estacione."O problema está ligado normalmente a três fatores: descontrole da glândula sebácea, alterações metabólicas e problemas de circulação sangüínea", explica o especialista.
A terapeuta capilar Sheilla Bellotti, do Centro Capilar Sheilla Bellotti (RJ) vai mais além: "O cabelo cresce a partir do bulbo capilar, chamado de couro cabeludo. Qualquer agente externo que prejudique sua saúde também impede o crescimento".1 - Visite já um especialistaUm centímetro ao mês pode parecer muito pouco para suas madeixas, mas não é! Bastam elas pararem de crescer que você logo identifica. Caso isto aconteça, é imprescindível que procure ajuda de um terapeuta capilar ou um tricologista, especialistas em fios. "Fazemos uma análise do couro cabeludo; verificamos hábitos cotidianos, além da genética, hereditariedade e histórico de saúde", explica o especialista do Phortal do Cabelo. Muitas vezes a questão transcende o terapeuta.
"O cabelo pode não crescer por distúrbios hormonais. Neste caso, fazemos o tratamento em conjunto com um médico", explica.Uma vez detectado o problema, os experts em estudo dos fios dispõem de várias substâncias para agilizar o crescimento. Boa parte delas é composta de estimulantes da circulação local, através de produtos vasodilatadores, massagens e equipamento de estimulação, como as máquinas a laser ou o infravermelho. "Estes recursos são utilizados depois que foi tratado algum possível problema de saúde", avisa.
Mas corra: quanto antes for detectado o problema, mais fácil será para curá-lo.2 - Ative sua circulação sangüíneaA má circulação sangüínea é o principal fator que impede o crescimento dos fios. Por isso, trate de dar sangue à sua cabeça! A medula capilar é como se fosse uma espécie de estradinha que leva todas as vitaminas, aminoácidos e minerais - responsáveis pelo crescimento - para o córtex (fio capilar). Ativando a circulação sangüínea e, conseqüentemente, o couro cabeludo, você garantirá que o fio receba todos os nutrientes necessários.
BR>Uma ótima dica para ativar diariamente a circulação sangüínea é massagear o couro cabeludo na hora da lavagem durante alguns minutos.
Outra boa opção é virar a cabeça para baixo e passar a escova ou os dedos. Esta posição faz com que o sangue flua com mais facilidade. E não esqueça de beber muita água e da atividade física. O exercício físico faz com que o coração bombeie sangue mais rápido. Resultado: os aminoácidos, vitaminas e nutrientes chegam mais facilmente ao cabelo. Mas fique atenta, pois se você tiver obstrução de alguma veia, ela deverá ser tratada, ou nenhuma destas dicas valerá.
3 - Minimize seus víciosSe você tem um couro cabeludo sadio, nada interferirá no crescimento do seu cabelo. Além de tomar muito cuidado com o seu organismo, é imprescindível abolir alguns hábitos que podem comprometer a saúde dos seus fios.- Pare de fumar - a nicotina é uma poderosa vasoconstritora, reduzindo a circulação dos vasos capilares do couro cabeludo, que carregam nutrientes ao fio.- Não tome banho com água quente - a água pelando estimula a produção das glândulas sebáceas.- Evite dormir com os cabelos molhados - isso abafa o couro cabeludo, aumentando a oleosidade.- Retire os excessos de produtos - o ideal é passar o xampu, retirar bem e, depois, aplicar o condicionador apenas no comprimento.
Os finalizadores que ficam no cabelo devem passar longe da raiz.4 - Vitamine-se por dentro e por foraSabe aquela velha história de que quem tem uma alimentação saudável tem cabelos mais bonitos? Ela é a pura verdade! E tem mais: uma dieta rica também ajuda no crescimento. Quanto mais vitaminas - por dentro e por fora - melhor. "O organismo absorve muitos nutrientes para os órgãos funcionarem. Como os cabelos são regiões mais periféricas e menos importantes, o que sobra vai para o cabelo", explica Geová Gouveia.Cuide da sua saúde e capriche na alimentação, sempre rica em vitaminas. Você também deve utilizar produtos tópicos - por exemplo, os à base de Jaborandi, Ginkgo Biloba, Cafeína e Uréia, que são estimulantes sangüíneos.
Cremes com alecrim ajudam a controlar a oleosidade e o princípio ativo Capscum (geralmente encontrado na pimenta) é um ativo vasodilatador que melhora a circulação sangüínea. "Não adianta lavar a cabeça com café ou tomá-lo para atingir o mesmo objetivo. A cafeína que vem do café solúvel não é uma substância otimizada para o cabelo", alerta Sheilla Bellotti.

5 - Deixe seu couro cabeludo respirarA oleosidade do couro cabeludo é um veneno - cria fungos que acabam com as madeixas e impede o fio de crescer. O excesso de oleosidade age como se fosse uma camada protetora, impedindo os aminoácidos de chegarem à raiz do cabelo. "Abafando o couro cabeludo, você também favorece o surgimento de um fungo, chamado de pityrosporum ovale que descamará o tecido do couro cabeludo, impedindo que o fio capilar saia. Ocorre uma espécie de entupimento dos poros", explica a terapeuta capilar Sheilla Bellotti. Então, fique longe de tudo que aqueça seu couro cabeludo ou abafe-o.
Divulgação

Porque os fios de cabelos ficam brancos?

Os cabelos ficam brancos porque os melanócitos, um tipo de célula localizado junto ao bulbo capilar, na raiz dos fios, perde a capacidade de produzir melanina. Esse pigmento é o responsável pela coloração natural do cabelo.
Segundo o dermatologista Hugo Cláudio Weiss, existem vários fatores que determinam essa característica. “Algumas pessoas já têm cabelo branco antes mesmo dos 20 anos. Nesse caso, isso já é determinado geneticamente”, afirmou.
Porém, segundo o médico, quando os fios brancos surgem com o passar da idade, a produção de melanina cai por vários fatores, como produção hormonal e envelhecimento dos melanócitos. Com o tempo, essas células ficam mais fracas e perdem, aos poucos, sua capacidade de produzir melanina.
Muitas pessoas acreditam que, quando se arranca um fio de cabelo branco, mais fios brancos aparecem. Mas, de acordo com Weiss, esse é apenas um boato, já que o fato de arrancar um fio em nada influencia a produção de melanina.
Quanto mais melanina for produzida, mais escuro será o cabelo. Os melanócitos, além de determinarem a cor do cabelo, também são responsáveis pelo tom da pele.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Tratamento
São várias as formas de tratamento, portanto cabe ao dermatologista avaliar a melhor indicação. Nas formas leves, são prescritos medicamentos tópicos sob a forma de pomada, loções, xampus ou géis. Nas formas mais avançadas, além de duas ou três sessões de fototerapia por semana, podem ser indicados medicamentos de uso interno via oral ou injetável, dependendo do caso. É fundamental usar diariamente hidratantes ou substâncias que ajudem a manter a pele com menos escamas.
Seja otimista
A psoríase é uma doença que pode ser controlada e não é contagiosa. O estresse e a ansiedade são fatores que desencadeiam ou agravam a psoríase, portanto tente adotar um estilo de vida menos estressante e, caso não consiga, procure a ajuda na associação de pacientes da sua cidade ou a de um psicoterapeuta.








O que causa a psoríase?
Os motivos que causam a psoríase ainda não estão totalmente esclarecidos. As pesquisas científicas demonstram que existe alguém na família com o mesmo problema em 30% dos casos. Alguns fatores podem aumentar ou desencadear a doença, como o estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou alguns medicamentos.




Quem desenvolve a doença?
A psoríase é uma doença milenar muito comum. Afeta quase 3% da população, tanto homens quanto mulheres. Normalmente aparece na segunda década da vida. Quando os menores de 15 anos são atingidos é porque, provavelmente, algum dos familiares teve a doença.




A psoríase é contagiosa?
Não, de modo algum. Não se pega psoríase de ninguém e não existe nenhum motivo para os pacientes evitarem contato físico com outras pessoas ou vice-versa.




Como é feito o diagnóstico?
Pelo simples exame clínico do dermatologista, que é o médico mais indicado para tratar da pele, cabelos e unhas. A psoríase não causa manifestação nos órgãos internos, por isso, os exames de laboratórios têm pouca utilidade. Além do "olho clínico", o único recurso que pode confirmar o diagnóstico é a biópsia da pele: um exame simples, feito no consultório ou ambulatório, em que o médico tira um pedacinho da pele para análise.


A psoríase pode ser ...
Psoríase vulgar ou em placasA psoríase em placas, vulgar ou numular é a mais comum. Atinge 90% dos pacientes. A doença pode apresentar diferenças em relação à intensidade e evolução. As áreas mais afetadas são cotovelos, joelhos, couro cabeludo, região lombo-sacra e umbigo.
Psoríase nas unhas ou ungueal Em até 90% dos casos a psoríase pode envolver as unhas, correspondendo a um grande estigma da doença, pois interfere nas relações sociais e atividades de trabalho. Umas das principais características da doença é o descolamento da unha (onicólise). Para minimizar é preciso que o paciente evite traumatismos. Por isso, é importante manter a unha curta, seca e limpa para diminuir as chances de ocorrerem estímulos que possam intensificar o descolamento.
Artrite psoriática Uma pequena parcela da população de pacientes pode apresentar esse tipo de manifestação da doença, que pode apresentar inflamações nas cartilagens e articulações, desenvolvendo dor, dificuldades nos movimentos e alterações na forma das articulações.
Além dos principais tipos de psoríase, também destacamos:
Psoríase em gotas
Psoríase eritrodérmica
Psoríase pustulosa
Psoríase invertida
Psoríase palmo-plantar
Psoríase vulgar ou em placas
Artrite psoriática
Lesões de psoríase no couro cabeludo
Psoríase pustulosa
Psoríase eritrodérmica
Psoríase invertida
Psoríase ungueal

O que é psoríase?

O que é psoríase?
É uma doença inflamatória crônica da pele que se manifesta, na maioria das vezes, por lesões eritematosas (róseas ou avermelhadas) recobertas por escamas esbranquiçadas. Em alguns casos, as lesões podem estar localizadas apenas nos cotovelos, joelhos ou couro cabeludo. Já em outros, as lesões se espalham por toda a pele. Frequentemente há acometimento das unhas. Embora seja pouco freqüente, existem casos em que as articulações também podem ser afetadas causando a artrite psoriásica. A psoríase causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes que, muitas vezes, se sentem rejeitados ou discriminados em seus ambientes sociais e de trabalho.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

DOENÇAS DO COURO CABELUDO

QUAL A APARÊNCIA DO SEU COURO CABELUDO?

SE TEM UMA APARÊNCIA SUAVE E ROSADA, RELAXE: ELE É SAUDÁVEL.

MAS SE ENXERGAR FLOCOS MIÚDOS COMO PÓ, TAMBÉM NÃO HÁ MOTIVOS PARA PREOCUPAÇÕES, ELE ESTÁ APENAS RESSECADO, PELA AÇÃO DE VÁRIOS AGENTES EXTERNOS (SOL, VENTO,POLUIÇÃO, E OUTROS), PODEM DEIXAR A PELE E O COURO CABELUDO RESSECADOS.

AGORA: SE VOCÊ VER QUE SEU COURO CABELUDO ESTÁ AVERMELHADO, INFLAMADO OU ULCERADO, PROCURE UM ESPECIALISTA OU SEU MÉDICO, PORQUE VOCÊ PODE ESTAR SOFRENDO DE ALGUM PROBLEMA QUE PRECISA SER DIAGNOSTICADO E TRATADO CORRETAMENTE.

MAS NÃO HÁ MOTIVOS PARA VC SE ALARMAR, VEJAMOS MAIORES INFORMAÇÕES;

CASPA OU SEBORRÉIA?

GERALMENTE CONFUNDIDA COM A CASPA SECA, SABE-SE MUITO MENOS SOBRE SEBORRÉIA DO QUE OUTRAS MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS.
APESAR DE FREQUENTE, QUE AFETA CERCA DE 3% DA POPULAÇÃO, A MAIORIA DESCONHECE SEUS EFEITOS E A SUA CAUSA AINDA É DESCUTIDA.

O QUE É SEBORREIA?

TODA A SUPERFÍCIE DA PELE POSSUI UMA CAMADA DE GORDURA, PRODUZIDA PELAS GLÂNDULAS SEBÁCIAS, QUE É INDISPENSÁVEL NA SUA PROTEÇÃO.

ESSA GORDURA OU SEBO É QUE MANTÉM A PELE HIDRATADA, EVITA A PERDA DE ÁGUA, PROTEGE CONTRA FUNGOS E BACTÉRIAS E ASSIMILA A VITAMINA D .

QUANDO ACONTECE UMA PRODUÇÃO EXAGERADA DE SEBO SURGE A SEBORRÉIA , TAMBÉM CHAMADA DE CASPA GORDUROSA OU DERMATITE SEBORRÉICA, QUE VEM A SER UMA ALTERAÇÃO CRÔNICA QUE PROVOCA INFLAMAÇÃO NAS ÁREAS DA PELE ONDE EXISTE UM MAIOR NÚMERO DE GLÂNDULAS SEBÁCEAS.


FACILMENTE DIAGNOSTICADA POR UM SIMPLES EAME VISUAL, A SEBORRÉIA APRESENTA UMA DESCAMAÇÃO VISÍVEL E PERCEPTÍVEL DE PEQUENOS FLOCOS DE CÉLULAS MORTAS EMBEBIDAS EM SEBO.

É MUITO CONFUNDIDA COM A CASPA E ALGUNS DE SEUS SINTOMAS SÃO SEMELHANTES.
NO ENTANTO A SEBORRÉIA (DERMATITE SEBORRÉICA) É INFLAMATÓRIA E REQUER TRATAMENTO PROFISSIONAL.O COURO CABELUDO FICA VERMELHO E INFLAMADO, TENDE A FICAR SECO E ÁSPEROE COÇA MUITO. NÃO É CONTAGIOSA, MAS É CRÔNICA.


ELA SE DESENVOLVE DEVIDO AO ESTRESSE, A FATORES AMBIENTAIS E ALIMENTARES.MUITAS PESSOAS TEM SENSIBILIDADE A PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE. VINHO BRANCO E CHAMPAGNE TAMBÉM PODEM AGRAVAR A CONDIÇÃO. HIDRATAR O COURO CABELUDO É FUNDAMENTAL POIS A SEBORRÉIA É MUITO SECA.


COMO TRATAR?

NA VERDADE, NÃO EXISTE UMA FORMA DE PREVENIR OU COMBATER A SEBORRÉIA. POR SER CRÔNICA, PODE SE MANIFESTAR, MESMO COM TODOS OS CUIDADOS TERAPÊUTICOS, OU LATENTE E RESSURGIR APÓS UM PERÍODO INDETERMINADO. MESMO ASSIM EXISTEM MEDIDAS QUE DEVEM SER TOMADAS, QUE AUXILIAM NO CONTROLE DOS SINTOMAS, EMBORA SEM EFEITO CURATIVO.

PRIMEIRAMENTE, A AVALIAÇÃO DE UM DERMATOLOGISTA QUE INDICARÁ OS MEDICAMENTOS ADEQUADOS(SHAMPOOS, SABONETES E CREMES ETC.) AO USO NO COMBATE ÁS CRISES, NO INTUITO DE ESTABILIZAR E MANTER O PROBLEMA SOB CONTROLE.

E MAIS .....HIDRATAÇÕES NO COURO CABELUDO, REVER ALIMENTAÇÃO, HÁ CASOS QUE SÃO TRATADOS COM LÂMPADAS INFRAVERMELHOS (ALIVIA COURO CABELUDO, APLACANDO A COCEIRA E ACALMANDO A NFLAMAÇÃO), EVITAR SECADORES, USAR SHAMPOO ESPECÍFICOS - ANTI-SEBORRÉICOS á base de coaltar, ácido salicílico, piritionato de zinco ou sulfeto de selênio e octopirox.

DICAS ÚTEIS:
* MANTER OS CABELOS ÚMIDOS PROPICIA A SEBORRÉIA
* NENHUM TIPO DE SHAMPOO, CONDICIONADOR OU COLORAÇÃO CAUSA SEBORRÉIA.
* NÃO SE DEVE DORMIR COM OS CABELOS MOLHADOS OU ÚMIDOS.
*OPTAR POR UMA DIETA RICA EM FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS.
* BEBER PELO MENOS DOIS LITROS DE ÁGUA POR DIA.
* EVITAR REFRIGERANTES E BEBIDAS ALCÓOLICAS.
* ABOLIR O FUMO.
* A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS REDUZ O ESTRESSE , QUE CONTRIBUI NA MANIFESTAÇÃO DA SEBORRÉIA.



O que é o cabelo?



O típico pêlo do mamífero é formado pela haste, que se estende sobre a pele, e a raiz, cravada num folículo, ou cavidade, sob a superfície da pele. Com exceção de algumas células que crescem na base da raiz, o cabelo é um tecido morto, composto de queratina e proteínas afins. O folículo piloso é uma invaginação da epiderme (verifique em Como funciona o bronzeado e a queimadura de sol), com uma pequena parte da derme em sua base. O pêlo é formado por divisões de rápidas células na base do folículo. As células são empurradas para cima a partir da base do folículo, endurecem e sofrem pigmentação.


Os pêlos em nosso couro cabeludo, nas sobrancelhas e nos cílios são diferentes dos outros pêlos espalhados pelo corpo. O cabelo cresce de maneira saudável cerca de 1,25 cm por mês, e cabelos longos têm vida útil entre 3 e 5 anos. Em média, temos entre 100 e 150 mil fios de cabelo em nossa cabeça.
Há dois tipos de melanina em nossos cabelos: eumelanina (a mais comum e responsável pelas nuanças do marrom ao preto) e feomelanina (responsável pelas tonalidades de loiro e pelas cores avermelhadas). A ausência de pigmento produz o cabelo branco/grisalho. Antes que qualquer cor permanente seja aplicada na haste do cabelo, a cutícula, ou camada exterior, deve ser aberta. A fórmula insolúvel reage, então, com o córtex, para depositar ou remover a cor.

Tire suas dúvidas sobre escovas progressivas...

O presidente da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo, Valcinir Bedin responde sobre as principais dúvidas sobre o uso da escola progressiva:

Qualquer mulher pode fazer escova progressiva ?

As restrições são as de sempre. Menores de 12 anos de idade não devem fazer de jeito nenhum, porque essas meninas ainda não têm a produção de hormônios que influenciam o cabelo. Se fizer antes dessa idade pode ter um prejuízo definitivo.

A partir daí, pode-se fazer, sempre observando os cuidados para os casos que tenham restrição, do tipo doença do couro cabeludo ou alergia aos componentes, o que é mais sério ainda.


As idosas podem fazer também, sem limites, mas o melhor é que as mulheres gostassem do cabelo que têm.

Como a mulher percebe que o alisamento não deu certo?

As reações imediatas de alergia são irritação nos olhos, secura no nariz e na boca e ardor ou inchaço na cabeça. Se tiver essas reações, a pessoa deve procurar ajuda médica. A longo prazo, não há problemas.


O cabelo pode ficar mais frágil. E é importante que a pessoa saiba qual produto causou a reação alérgica, para evitá-lo.

A longo prazo a escova progressiva pode trazer danos à mulher, mesmo que tenha sido feita de forma correta?

Não há evidências desse fato. O cabelo pode ficar mais frágil, quebradiço, porque a escova mexe na estrutura capilar, mas pode-se fazer sem restrição.


Os riscos

1) O uso do formol em cosméticos é permitido apenas nas funções de conservante (no limite máximo de 0,2%) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de 5%). Como alisante, o formol age destruindo as moléculas que dão forma aos fios de cabelo e por isso, provoca ressecamento.

2) O uso dessa solução em alisantes resulta em graves riscos à saúde como irritação, dor e queimadura na pele, ferimentos em vias respiratórias e danos irreversíveis aos olhos e ao cabelo.
3) O formol é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


4) O que deve ser observado no rótulo: o número do registro na Anvisa, o modo de uso, o prazo da validade, as advertências e restrições de uso.

5) Os alisantes capilares são registrados para uso comercial e/ou profissional, com concentrações e condições de uso diferenciadas. Quem não atuar na área, não deve adquirir um produto de uso profissional.

6) No salão, observe se o profissional é experiente; se o produto possui registro na Anvisa; E se a substância ativa que será utilizada não vai causar reação com produtos usados anteriormente no cabelo. Tenha certeza de que todas as etapas foram respeitadas e se o tempo de pausa foi obedecido.

7) Os alisantes registrados na Anvisa não têm formol na composição. A legislação brasileira aprova o uso de outras substâncias para alisamento capilar, como: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de lítio, carbonato de guanidina e hidróxido de cálcio.

8) Se perceber que o profissional vai usar formol, a cliente deve se recusar a fazer o tratamento e acionar o órgão de Vigilância Sanitária de sua cidade.

domingo, 31 de agosto de 2008

Atenção:

Este blog está em construção e logo estaremos com muitas novidades aguardem...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não importa se os fios são lisos ou enrolados, a verdade é que nenhuma mulher está satisfeita com os seus cabelos. Sempre existe um problema como fios secos, arrepiados, volume demais ou de menos.
Para contorná-los existem diversas armas, mas as mais utilizadas são os processos químicos e o secador, que acabam por danificar os fios, ainda mais se atuam em conjunto com outros agressores, típicos do verão, como sol, vento e água do mar e da piscina.
Neste verão 2008, lançamos um desafio para você. A estação mais quente do ano pede fios com cara de naturais. Aceita o desafio de abandonar o liso chapado por um tempo? Para ajudá-la a deixar os fios naturais, mas bonitos, pedimos a dois especialistas ensinarem dicas de cuidados que ajudam para deixar fios, enrolados ou lisos, sempre belos. Confira o resultado a seguir.

Cachos na moda

“Os fios dos cabelos cacheados e ondulados possuem uma estrutura mais quadrada, com mais pontas para fora, espigadas. Quanto mais enrolado os fios, mais porosos eles são e mais cuidados eles exigem”. A afirmação é do cabeleireiro Wanderley Nunes que ensina dicas para você valorizar seus cachos, que, acredite, estarão super na moda neste verão.
“Aplicar diariamente um umidificador nas pontas ou um reparador é essencial. Também é importante nunca, nunca mesmo pentear os fios com os cabelos molhados porque isso solta as ondas e espiga o cabelo. Ficar passando as mãos também causa este efeito, por isso, evite!”, ressalta Wanderley. Se pela manhã você acordar com os fios amassados e espigados, a dica é molhar os cabelos e amassar os cachos com as mãos.
Como os cabelos enrolados são naturalmente secos, pois as ondas não permitem que a oleosidade natural da raiz se espalhe pelos fios, Wanderley recomenda uma hidratação por mês, feita com produtos de boas marcas, específicos para este tipo de cabelo.
Na hora de secar os fios, tire o excesso de água com o secador com difusor. “Nunca seque totalmente e passe, em seguida, um produto leave in, que mantém os cachos no lugar, domados”, afirma o cabeleireiro. Se você não quiser secar no secador, evite somente sair ao vento porque isso também espiga os fios cacheados.

Lisos também exigem cuidados

Segundo o hairstylist Nilton Tamba, os cabelos naturalmente lisos são mais fáceis de se manter. Para ficarem saudáveis, exigem apenas que os cuidados básicos, como lavar e condicionar, sejam feitos com produtos adequados para cada natureza e textura de fio. A hidratação dos fios também deve fazer parte da rotina de quem tem fios lisos. Os motivos? Cabelos mais saudáveis, fortes e brilhantes.
O maior problema enfrentado pelos fios naturalmente lisos são os temidos arrepiados, que teimam em aparecer, principalmente se o tempo está úmido. Para combatê-los, Nilton Tamba recomenda o uso de finalizadores, os chamados produtos leave in.
A falta de volume também pode ser um problema para quem tem cabelos lisos. Os compridos podem ganhar mais volume com uma trança feita à noite, com os cabelos levemente úmidos. “Tire a trança pela manhã. O resultado são fios levemente ondulados, um efeito lindo e charmoso”, ressalta Nilton. Se forem curtos, ganhe mais volume secando-os, com o secador, no sentido contrário ao crescimento dos fios.
Já os cabelos alisados, seja pelas chamadas escovas progressivas ou pelo alisamento definitivo, precisam de uma atenção especial. “Estes fios sofreram agressões e estão fragilizados. Recomendo tratamentos intensivos formulados com princípios ativos que regeneram e reconstroem os fios”, adverte Nilton.
A dica, na hora de escolher os produtos, é optar por aqueles que são desenvolvidos com alta tecnologia e formulados com agentes que possibilitam uma penetração na camada interna do fio.
“As marcas de cosméticos mais conceituadas desenvolveram produtos específicos para antiencrespamento dos fios, para dar mais brilho e para proteger da umidade, os chamados antifrizz”, completa o profissional.

Cada rosto pede um tipo de cabelo diferente

Cada rosto pede um tipo de cabelo diferente: rosto redondo, rosto quadrado, rosto triangular e rosto oval.
Descubra o seu estilo.

Rosto Redondo

Estilo

Passa a impressão de que está acima do peso, mesmo não estando. A ilusão ocorre porque a face é larga. Testa curta e queixo pequeno.

Não combina
Penteados puxados para trás; cabelos encaracolados e permanentes.

Use
Cabelos em fio reto sem muito volume, ou curtos. Repicados e costeletas também são indicados. Abuse das franjas, elas vão dar a ilusão de que o seu rosto não é tão redondo.

Rosto Quadrado

Estilo

As mandíbulas são mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimensão das maçãs da face.

Não combina

Cabelos curtinhos ou repartidos ao meio, o mesmo ocorre com cortes geométricos e franjas pesadas.

Use

Fio reto com franjas levemente desfiadas, cabelos ondulados e cheios nas laterais. O Chanel com franjas também causam um bom efeito. Os cabelos médios e longos favorecem mais este tipo de rosto.

Rosto Triangular

Estilo

Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais.

Não combina

Penteados divididos ao meio e franja muito curta.UseCorte repicado em todo o comprimento do cabelo; fios curtos, lisos e ondulados. Penteados espetados e franjas soltas. O comprimento deve ser entre o queixo e o pescoço. Evite usar os cabelos puxados para trás.

Rosto Oval

Estilo

Queixo um pouco comprido e testa alta

Não combina

Cortes retos, além de penteados longos e lisos.

Use

Repicados nas pontas das franjas e cortes curtos. Aceita vários tipos de cortes, desde que o rosto fique em evidência.

Argiloterapia: o peeling capilar

Argiloterapia: o peeling capilar Eficaz contra queda, caspa e seborréia, a argiloterapia é um filão para o cabeleireiro que deseja seguir a tendência dos tratamentos naturais. Seu uso elimina totalmente impurezas e células mortas do couro cabeludo e dos fios. Adstringente, tonificante e estimulante, a argila é ainda à prova de alergias.Ávidas por novidades, as clientes buscam sempre novas fórmulas para tratar do cabelo. Por outro lado, os cabeleireiros não medem esforços na hora de se especializar e trazer novidades para atender à demanda. Assim como cresceram os serviços de mechas, colorações e escovas que alisam os fios, aumentou, no mesmo ritmo, o interesse por tratamentos que recuperam fios submetidos a tantas químicas. Fórmulas que garantam bons resultados estão entre os serviços mais procurados. Elas fazem com que a cliente retorne outras vezes, para novas sessões, ou seja, a clientela é fidelizada e o lucro do salão se multiplica.De olho no filão, alguns terapeutas capilares investem na tendência dos cosméticos naturais e indicam a argila como a nova arma para tratar dos fios. Conhecida há milênios, já foi usada para mumificar corpos na Antigüidade e como medicamento poderoso na medicina egípcia, árabe e grega. Além da ação terapêutica, ela também virou sucesso em tratamentos estéticos para rosto e corpo. Mas o hit do momento é utilizá-la para combater vários problemas do couro cabeludo.Limpeza totalCom ação bactericida, regeneradora, antiinflamatória e anti-séptica, a argila promove um tipo de peeling capilar. Rica em oligoelementos e sais mineirais (zinco, cálcio, potássio, ferro, magnésio, sílica e sódio), ela elimina as células mortas, retira todo tipo de impurezas e resíduos, faz uma limpeza profunda, diminuindo oleosidade, seborréia e caspa, além de ativar a circulação. A terapeuta capilar Sheila Bellotti, proprietária de um centro capilar que leva seu nome, no Rio de Janeiro, explica que, em contato com o couro cabeludo, a máscara de argila tonifica e desintoxica a região. "Já nos fios, a ação antioxidante e a quantidade de nutrientes garantem que eles fiquem mais saudáveis, revitalizados e hidratados profundamente", diz ela, que costuma aplicar marcas que já vêm prontas, como Águas de São Pedro. Totalmente natural, o ativo é bem aceito até mesmo por quem sofre com problemas alérgicos ou tem o couro cabeludo supersensível.Segundo a terapeuta, os tipos de argila mais usados para tratamentos capilares são os de cor verde e preta. A primeira tem ação mais tonificante, de limpeza, e é indicada para fios normais ou com oleosidade controlada. Já a preta, mais ácida, contém maior quantidade de matéria orgânica e enxofre. Ela age na raiz com oleosidade excessiva, trata alguns casos de alopecia e também de queda.Dependendo do caso, são necessárias de 10 a 12 sessões, com intervalos semanais entre elas. Sheila Bellotti alerta os cabeleireiros que, em alguns casos, se os fios estiverem muito ressecados e for feita a aplicação de argila, eles podem parecer ainda mais secos. "Isso até acontece eventualmente nas primeiras sessões, mas essa aparência muda com o uso freqüente de hidratantes e da própria argila, que tem também a função de equilibrar a fibra capilar. Aos poucos, os fios se revigoram e ganham brilho", ensina. Sheila, que também é professora de tricologia (estudo do cabelo), costuma fazer a argiloterapia junto com outras técnicas. "Como tenho um centro capilar especializado em tratamentos, acabo incluindo a argiloterapia como uma etapa do processo, sempre aliada a outros métodos e equipamentos, como laserterapia. A indicação varia conforme o cabelo da cliente", finaliza.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O que é beleza?

Quem lida com criação deve entender como cognição e emoção estão unidas na experiência estética.

Todos concordam que a “fórmula” ideal para o desenvolvimento de um projeto de interface se faz com o equilíbrio entre conhecimento e estética. Além de aspectos como arquitetura da informação, usabilidade, navegabilidade e conteúdo consistente, importantíssimos nestes projetos, sabemos que a estética - o tratamento gráfico - desempenha um papel extremamente importante.
De fato, a questão sobre o que é ou não belo influencia diretamente muitos aspectos de nossa vida à estética e o conhecimento.
Enquanto os filósofos a relacionam principalmente com a arte e os psicólogos a vêem como pura sensação de prazer, para o leigo estética é pura questão de gosto.
A biologia evolutiva explica que os “ideais de beleza”, pela vantagem seletiva que proporcionam, ficaram programados de algum modo em nosso patrimônio genético. É fato comprovado que as pessoas acham mais agradáveis regiões fluviais e lugares com vegetação verde e exuberante que desertos e montanhas escarpadas. Para nossos antepassados, viver naquelas áreas representava uma vantagem, pela facilidade de conseguir alimento e água e porque ofereciam defesa contra seus inimigos.
A psicologia experimental por sua vez deu origem também ao chamado campo da estética informacional. Pesquisadores demonstraram serem os padrões gráficos os que estimulam a capacidade investigativa do observador, isto é, aqueles capazes de despertar sua curiosidade.
Equilíbrio parece ser a palavra chave quando o assunto é estética. Figuras muito simples são monótonas; as muito complexas surgem como uma massa confusa que não desperta interesse. As figuras consideradas mais atraentes pela maioria das pessoas têm exatamente o nível de complexidade capaz de produzir no aparelho perceptivo estruturas de ordem superior, também chamadas de “supersignos”.
Ou seja, um padrão dotado de beleza é caracterizado por um ótimo grau de densidade informacional.
Alexander Baumgarten, fundador da estética moderna, definiu a experiência estética como a forma “sensível” do conhecimento – em oposição à forma “racional–conceitual”. Para ele o belo representaria o pólo oposto da razão.
Já Nelson Goodman, filósofo americano, em seu livro Languages of art, censurava essa separação estrita entre as esferas cognitiva e emocional afirmando que: “Colocamos, de um lado, impressões dos sentidos, percepções, deduções, hipóteses, fatos e verdade; de outro, prazer, dor, interesse, satisfação, reações emocionais, simpatia e aversão. Com isso tornamo–nos incapazes de perceber que as emoções funcionam cognitivamente na experiência estética”.
Se a cognição e a emoção estão tão unidas, não faz sentido separá–las na experiência estética. Aquilo que nós consideramos belo não é sempre racional, embora a pura racionalidade possa ser muito bela. Mas uma coisa é certa, a eficiência e a elegância estão extremamente ligadas.
No entanto, apesar desta união entre emoção e cognição, existe uma diferença marcante: enquanto a alegria e o contentamento são sentimentos nebulosos, em parte inconscientes, de natureza visceral e não refletida, a experiência estética é mais consciente.
Podemos na maior parte das vezes identificar muito claramente o objeto que consideramos belo, algo que não ocorre com o sentimento de bem–estar, que percebemos de forma difusa.
Isso torna ainda mais difícil responder à questão sobre o significado do belo.
Apesar disto, vamos fazer uma tentativa. Vamos pensar em um objeto estético de qualquer espécie – uma interface, uma escultura, uma teoria científica, uma paisagem –apenas como um modelo formado por elementos individuais relacionados entre si.
A questão é: como deve estar arranjado esse modelo, como devemos percebê–lo, para julgá–lo belo?
Com este procedimento, praticamente todos os fenômenos de experiência estética descritos pela psicologia experimental podem ser classificados em quatro categorias:
1. Beleza do primeiro tipo. Surge das relações dos elementos no interior de um modelo. Essas propriedades são a coerência, a simetria, o equilíbrio, a clareza, a simplicidade, a harmonia, a elegância, a unidade, a continuidade e - talvez o mais importante - a adequação. Descrevem um certo tipo de ordem no interior de um modelo.
2. Beleza do segundo tipo. Refere–se menos a um objeto e mais a uma relação pessoal entre o objeto e quem o contempla. Ou seja, ligação, familiaridade, confiança, empatia, ou a possibilidade de participar pessoalmente de algo. Pensamentos e objetos adquirem valor estético quando nos tocam pessoalmente, nos emocionam, quando refletem algo de nós, quando nos identificamos com eles de alguma forma, ou projetamos neles nossos pensamentos e emoções.
A beleza do segundo tipo está na base de fenômenos tão distintos como a simpatia, a sensação de pertencer a um lugar e também nossa predileção por teorias e idéias de acordo com nossa visão de mundo. Além disso, não é simplesmente a familiaridade que produz o valor estético, mas uma particular mistura do novo e do familiar.
3. Beleza do terceiro tipo. Os critérios de beleza são estímulo, excitação, novidade, complexidade, mas também criatividade. É belo sentir–se criativo. A beleza não refere apenas a objetos, mas também a ações. Pode ser belo fazer novas descobertas, produzir arte, escrever livros, ou expressar as próprias idéias. A beleza dessas ações não depende tanto de o objeto produzido ter sido belo: a questão mais importante é se lidar com esse objeto foi uma experiência estimulante.
4. Estética elementar. Esta é a categoria que melhor corresponde à concepção da beleza como experiência sensorial e sensação de prazer. Nossa preferência por sons harmônicos, paisagens fluviais, rostos simétricos ou corpos bem moldados faz parte desta categoria. A característica central das teorias da estética elementar é que os objetos não possuem nenhum caráter simbólico adicional. Uma rosa, nesse aspecto, é realmente uma rosa, não um sinal de afeto, nem um símbolo romântico, nem uma metáfora para o florescimento e a decadência.
Estas quatro categorias nos ajudam a descrever as sensações estéticas em toda sua amplitude e, ao mesmo tempo em que nos fornecem uma nomenclatura para valores de beleza, deixam espaço para preferências individuais.
Este sistema de classificação dos valores estéticos tem também uma utilidade prática para todos os que lidam com a produção e divulgação de conhecimentos. Designers, artistas, jornalistas, publicitários, pedagogos ou cientistas podem e devem levar em conta os valores estéticos fundamentais, de forma consciente ou puramente intuitiva.